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Construa tropas e ataque os inimigos

Outlive é um jogo brasileiro de estratégia em tempo real. No game o jogador pode escolher entre comandar tropas militares de humanos geneticamente modificados ou tropas robóticas. Ambas equipes têm como objetivo destruir seus adversários e explorar os recursos naturais disponíveis nos cenários. Outlive foi o primeiro jogo produzido no Brasil a ser conhecido internacionalmente.

Veja Também: Manual Outlive

O jogo se passa no ano de 2035 e mostra a dificuldade da vida humana na Terra. A população era muito grande e os poucos recursos minerais que sobravam estavam sob o controle de poucos, fato que tornava a sobrevivência da humanidade algo muito difícil. Para piorar a situação diversos ataques terroristas aconteciam, pois era considerada a melhor forma de conseguir poder sobre os recursos.

Outlive

Para tentar manter a paz mundial, um conselho mundial foi criado. Após anos de estudos e pesquisas se descobriu que um satélite natural de Saturno, o Titã, era o local mais rico em recursos minerais. O clima extremamente frio e a atmosfera composta por amônia e metano impediam que tropas humanas fossem ao local recolher os recursos. O Conselho Mundial estava dividido, pois um grupo apoiava o envio de humanos geneticamente modificados e outro o de robôs.

No início de Outlive basta você escolher que grupo deseja mandar para o satélite de Saturno e começar a batalha pelos recursos naturais.

DEMO

A versão demo apresenta pontos positivos e negativos. Algo bem legal é a possibilidade de jogar o modo Multiplayer e ter três fases. Porém, só a raça humana está disponível para testar. Algumas construções e uma grande parte da trilha sonora também estão bloqueadas.


Manual do Outlive. Um jogo futurista de estratégia em tempo real, no qual o jogador deve gerenciar sua base e contruir tropas para atacar seus adversários. Como uma avançada Inteligência Artificial, permite disputar partidas contra até sete exércitos controlados pelo computador. No Outlive, é possível jogar contra outras pessoas, através da rede local (LAN) ou pela Internet.


Download em: http://www.techtudo.com.br/downloads/manual-outlive


Download em : http://download.globo.com/baixatudo/categorias/jogar/estrategiaeguerra/outdemosetup101a_p.exe

(Tamanho, 56,2 MB)


*Créditos: Techtudo


UOL - Entrevista com os criadores do Jogo!

Dez anos depois, "Outlive" é lembrado com carinho por seus criadores; leia entrevista:

Um grande sonho, pouco dinheiro e muito empenho e dedicação. Aos trancos e barrancos, oito jovens de Curitiba, em dezembro de 2000, conseguiram uma proeza e tanto: lançaram um game que, em alguns aspectos, rivalizava com grandes títulos da época. Desenvolvido pela Continuum, "Outlive", RTS que levou quase três anos para chegar às lojas, até hoje é considerado por muitas pessoas o melhor game já desenvolvido no Brasil.

A façanha deu até no New York Times. Na verdade, "Outlive" fez tanto sucesso que chegou a ser vendido pela Take-Two no exterior. Entretanto, os gringos não receberam o jogo com a mesma empolgação e, mesmo no Brasil, a burocracia para obter um distribuidor, algo fundamental na época, prejudicou a performance comercial de "Outlive".

Após "Outlive", a Continuum conseguiu vender a distribuidores nacionais outros projetos menores, mas nunca foi o suficiente para bancar a empresa, que encerrou suas atividades anos depois. Para quem acompanhou a saga de "Outlive", do anúncio até a chegada às lojas, e teve a oportunidade de jogar o game, ficou o sentimento de que o país era, sim, capaz de produzir grandes jogos.

Quase dez anos após o lançamento de "Outlive", UOL Jogos localizou Alexandre Vrubel, um dos ex-sócios da Continuum, e falou sobre os bastidores por trás da produção. Leia a entrevista:

UOL Jogos: "Outlive" foi um dos projetos mais ousados e marcantes da indústria nacional de games, alçou a Continuum à fama - inclusive internacional - e abriu portas para novas empreitadas. Entretanto, praticamente nunca mais se ouviu falar na empresa. O que aconteceu?

Alexandre Vrubel:
Após o lançamento do "Outlive", em 2000, desenvolvemos vários jogos casuais para a Brasoft, enquanto tentávamos negociar com as publicadoras internacionais um financiamento para outro jogo AAA. Infelizmente, nunca conseguimos este apoio, o que impediu que o desenvolvimento de outro jogo AAA pela Continuum. A empresa foi oficialmente encerrada em setembro de 2009, mas já havíamos suspenso a maioria das atividades desde 2005.

Divulgação
Equipe da Continuum na época de desenvolvimento de "Outlive"


UOL Jogos: Após "Outlive", a Continuum produziu títulos sob encomenda para a Rede Globo, como "No Limite", "Big Brother Brasil" e "Xuxa e os Duendes 2". Embora menos nobres, tais jogos venderam bem. Não foi suficiente para sustentar a operação da empresa?

Vrubel:
Infelizmente não. Eram projetos que conseguiam se pagar e sustentar a empresa por poucos meses até o fechamento do projeto seguinte. Se tal projeto não era fechado, tínhamos que recorrer a empréstimos das famílias dos sócios para manter a empresa funcionando. Daí quando fechávamos um projeto, boa parte da receita era usada para pagar estas dívidas, o que novamente nos deixava sem capital para investir em projetos maiores.

UOL Jogos: Vocês ganharam dinheiro com "Outlive"?

Vrubel:
Produzimos 10.000 cópias do "Outlive" para vender no Brasil e levamos cinco anos até comercializar todas elas. No início, tivemos prejuízo, porque os gastos com desenvolvimento e produção foram maiores do que as receitas. Se considerarmos o prazo total de cinco anos, podemos dizer que ele pagou os seus custos. As vendas internacionais não renderam muito dinheiro, pois no final acabamos recebendo muito pouco por cópia vendida.

Por dentro de Outlive
Crédito
Produtora: Continuum (Curitiba/PR)
Lançamento: dezembro de 2000
Tempo de produção: 2 anos e 10 meses
Equipe: 8 profissionais, além de terceirização da trilha sonora
Cópias vendidas: 10.000 (Brasil) e 40.000 (EUA e Europa)
Distribuidores: Objetivo, MD9, TechDealer e Brasoft (Brasil e Take-Two (exterior)
O jogo: O RTS contava o entrave entre Humanos e Robôs e, para a época, chamava a atenção pelos recursos de inteligência artificial e pelo serviço de multiplayer on-line


UOL Jogos: Todos na Continuum eram fãs de jogos de estratégia. "Outlive" conseguiu, inclusive, implementar certas melhorias ao gênero. Você pode falar mais sobre elas?

Vrubel:
O "Outlive" foi um jogo do qual nos orgulhamos. Nós éramos jogadores, e queríamos fazer o melhor jogo de estratégia, pelo menos em termos de jogabilidade, da época. Analisamos todos os outros jogos de estratégia da época, como "Starcraft", "Command & Conquer" e "Dark Reign", tentando aproveitar o que cada um tinha de melhor e, em cima disso, adicionar mais melhorias. Por exemplo, no "Outlive" as unidades eram capazes de utilizar automaticamente suas habilidades especiais, e tinham que pagar um custo de manutenção, para evitar tropas muito numerosas. Estas melhorias foram adotadas depois do "Outlive" pela Blizzard em "Warcraft 3", só para mencionar um exemplo.

O que a equipe faz hoje
Dos seis sócios da Continuum, três continuam envolvidos com a área de games, enquanto a outra metade seguiu caminhos bem diferentes.

Veja o que cada um deles faz nos dias atuais:
Alexandre Vrubel: perito criminal em Informática do Instituto de Criminalística do Paraná, e professor da pós-graduação em Desenvolvimento de Jogos Digitais da PUC-PR
Daniel Rodrigues Dolzan:auditor fiscal da Receita Federal em Foz do Iguaçu (PR)
Henry Tanaka Baggio: analista de sistemas no Tribunal de Justiça (PR)
Rafael Rodrigues Dolzan: sub-delegado da Receita Federal em Foz do Iguaçu (PR)
Rafael Pereira Dubiela:coordenador e professor do curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Jogos da Universidade Positivo, em Curitiba
Maurício Valle: artista gráfico na TechFront Studios, em Curitiba
UOL Jogos: Mesmo apresentando tais melhorias, "Outlive" recebeu análises negativas da imprensa estrangeira. Isso atrapalhou?

Vrubel:
Os reviews internacionais nos deixaram chateados, é claro, pois não levavam em conta as nossas melhorias - nota-se que foram reviews feitos por alguém que jogou apenas 15 minutos.

A grande reclamação era que o jogo ainda era em 2D (o que optamos por causa das máquinas existentes no Brasil, na época), e que graficamente era muito parecido com "Starcraft".

Agora, os pontos fortes do jogo, como a inteligência artificial extremamente avançada para a época, a jogabilidade e a ausência de bugs, nem foram citados. Isto com certeza prejudicou as vendas internacionais do produto.

Houve um review, inclusive, que dizia que eram sempre as mesmas pessoas que apareciam nos créditos, e que se não tínhamos pessoal suficiente para fazer um jogo, não deveríamos tê-lo feito.

Para mim isso é um contra-senso: ao invés de elogiar pelo bom resultado obtido com uma equipe tão diminuta, fomos criticados.

UOL Jogos: Na época, a Continuum enfrentou muitas dificuldades para encontrar um distribuidor para o jogo. O quanto isso influenciou a performance comercial de "Outlive"?

Vrubel:
Com certeza atrapalhou, pois não tivemos a receita esperada para financiar um novo projeto. Era o nosso plano desde o início: "ralar" para fazer o primeiro jogo, mas depois conseguir capital para continuar fazendo jogos AAA. Infelizmente, não conseguimos. Mas a maior decepção foi mesmo o contrato com a Take-2, pois não recebemos quase nada pelas vendas internacionais e não tínhamos como cancelar o contrato, que valia por sete anos.

"Me sinto realizado por ter criado, na época, a CAPO (Capanha Anti-Pirataria do Outlive), que recebeu muitos e-mails de apoio e alertas sobre sites que ofereciam o game pirata. Conseguimos retirar "Outlive" da maioria absoluta deles, mas isso não foi o bastante para fazer as vendas aumentarem. Culpa das falhas na distribuição - o jogo saiu por um publisher sem visibilidade em games no país - e do apelo reduzido aos jogadores - os gráficos estavam bem menos interessantes quando o jogo foi lançado, já que vivíamos a explosão das placas de vídeo. Ainda assim, foi uma experiência muito importante para o mercado brasileiro."

Claudio Batistuzzo, editor do GamesBrasil

"Lembro-me bem do dia que instalei e pude jogar uma versão prévia do "Outlive", quando era gerente de produtos na Brasoft. O que mais me impressionou não foi o jogo em si, mas descobrir que havia realmente a possibilidade do desenvolvimento de um produto de extrema qualidade aqui no Brasil, que na época contava com bem menos estúdios e recursos do que hoje. O resultado desse esforço fez o "Outlive" ser distribuído internacionalmente, colocando a Continuum Entertainment na história dos games."

Gerson Souza, ex-gerente de produtos da BraSoft

"Foi um prazer criar o Outlive Hangar, que continha notícias e detalhes sobre o jogo, e acompanhar de perto as últimas etapas da produção do "Outlive", testemunhando a empolgação de toda a equipe da Continuum com o excelente produto que estavam desenvolvendo. A inclusão de um serviço multiplayer online através do Continuum Game Server e um ótimo editor de campanhas no jogo nos permitiu realizar campeonatos semanais ou quinzenais entre os jogadores, sempre com bastante procura, utilizando vários mapas criados pela comunidade, que não eram poucos. "Outlive" com certeza ficará na nossa lembrança."

Rafael "Raptor" Gonchor, ex-editor do Hangar Network
LEMBRANÇAS
UOL Jogos: A Continuum chegou a ser credenciada para fazer jogos de Xbox, mas nunca lançou nada para a plataforma. Por que?

Vrubel:
Porque não encontramos publicadores dispostos a financiar um projeto. O contrato de desenvolvedor Xbox não permite que você venda um jogo sem um publicador credenciado Xbox. Como não tínhamos capital para desenvolver um jogo completo, precisávamos de um publicador. O jogo "Inferno", que foi um dos vencedores do concurso JogosBR, foi o demo através do qual procuramos encontrar tal publicador. Infelizmente, não fomos bem sucedidos.

UOL Jogos: Hoje o desenvolvimento de games no Brasil concentra-se principalmente em jogos casuais e para celulares. Muitas empresas dizem que é "loucura" tentar produzir títulos AAA. Vocês foram "loucos"?

Vrubel:
Um pouco loucos sim. Mas temos que lembrar que em 2000 a situação não era como é hoje.

Atualmente, para fazer um jogo AAA você precisa de equipes de no mínimo 50 pessoas. Investir em uma equipe tão grande, por dois, três anos, sem uma certeza de retorno - hoje sim, concordo que seja uma loucura.

O problema é que com equipes pequenas, você não consegue publicadores dispostos a te financiar. E ter uma equipe grande sem financiamento de um publicador é inviável economicamente.

UOL Jogos: Se pudessem voltar no tempo, vocês fariam "Outlive" novamente?

Vrubel:
Faríamos tudo de novo. Claro que mudaríamos coisas em relação à parte comercial, mas quanto ao jogo em si, fizemos o melhor que era possível com os nossos recursos. Como disse, "Outlive" é um jogo do qual temos muito orgulho.

UOL Jogos: Para a equipe, o que ficou do projeto "Outlive"?

Vrubel:
Para todos ficou a saudade. Pessoalmente, posso dizer que o desenvolvimento de "Outlive" foi uma das melhores épocas da minha vida - eu estava fazendo o que gostava, com os meus amigos, e chegamos a um resultado que me deixou satisfeito e orgulhoso do trabalho. E fico feliz que muitas pessoas jogaram e gostaram do jogo.

Veja a abertura do game

Fonte: UOL

A História Oficial do Jogo!

A história de Outlive, A Era da Sobrevivência é a seguinte:
"No início do século XXI, a humanidade se defrontava com um dos seus maiores desafios: a sobrevivência. Com a explosão populacional, os já escassos recursos minerais estavam prestes a se exaurir. Juntamente com este fato, houve um aumento contínuo das ações terroristas, onde diversas facções procuravam mais poder através do domínio dos recursos naturais remanescentes.

Para tentar trazer ordem a este caos, os líderes dos países mais poderosos do mundo e os representantes dos grandes conglomerados econômicos se reuniram e, no dia 17 de abril de 2.035, criaram o Conselho Mundial. O principal objetivo era o restabelecimento da ordem mundial e a garantia da sobrevivência da espécie humana.

Entretanto, com a mesma rapidez com que o Conselho foi criado, várias facções se opuseram ao controle político e econômico que ele exercia. Esses grupos de oposição normalmente utilizavam táticas terroristas e paramilitares em suas ofensivas.

Com o crescimento das ações terroristas, no dia 29 de junho de 2.037, o Conselho Mundial criou o Grupo Especial de Combate ao Terrorismo, que utilizaria os armamentos mais sofisticados para controlar e combater os ataques terroristas.

No mês de outubro desse mesmo ano, sob o controle do Conselho Mundial, teve início o Programa Espacial Outlive. Seu objetivo era mapear os recursos naturais do Sistema Solar. O mapeamento seria a primeira etapa de uma gigantesca operação, visando a exploração de recursos minerais fora do planeta Terra.

Durante 7 anos as sondas espaciais vasculharam todos os planetas e satélites naturais do Sistema Solar. No dia 8 de novembro de 2.044, as últimas informações das sondas chegaram a terra. Após analisar todos os dados coletados, técnicos e cientistas do Conselho Mundial concluíram que Titã, satélite natural de Saturno, era o local mais rico em recursos minerais. No entanto, suas condições climáticas adversas, frio extremo e atmosfera composta de metano e amônia, impossibilitaram a utilização de tripulação humana na Missão Outlive.

Dentro do Conselho, existiam dois grupos com soluções para esse problema. O primeiro apoiava a utilização de robôs na missão. O segundo apoiava a utilização de uma tripulação formada por seres alterados geneticamente."

E assim começava a disputa entre os dois grupos com acusações e atentados mútuos.

100% Nacional


Um enredo bem trabalhado para um jogo de estratégia, não? O mais interessante é que logo na instalação você pode perceber que toda essa longa história pode ser ouvida no mais puro português com uma voz parecida com a do Cid Moreira (um luxo por ser um produto cem por cento nacional).

E já que o jogo é todo em português, as unidades têm suas próprias falas que podem ser ouvidas quando lhe são dadas alguma ordem. Você pode escutar algumas bem humoradas como: "tudo eu, tudo eu"; "tá bom, hah!"; "Diga aê..."; "Fala chefe"; "Tem certeza". E ainda uma unidade (avião transportador) o qual o piloto parece estar embriagado, pois ele diz com uma voz de quem tomou todas: "Fecha a conta"; "Tô meio alto"; "Belêeza"; "Tá tudo giraaando".

Eu preferiria frases mais "secas" e adequadas a um jogo de guerra, como as encontradas nas séries Warcraft, Red Alert ou Commandos, mas isso é uma questão de gosto.

Cenário versus Mãe Natureza


Como dito anteriormente, Outlive é um jogo de estratégia em tempo real onde você pode optar por jogar com qualquer uma das duas facções: os robôs e os humanos.

A teoria é a mesma dos jogos já conhecidos de estratégia em tempo real. Ou seja, você continua tendo que minerar os recursos oferecidos no mapa para obter créditos necessários para a produção de unidades e realização de obras. Só que além de minerar, você depende de energia elétrica. Sem ela, o desempenho de suas construções cai. E é aí que o ambiente interage com o cenário...

Os Geradores Eólicos (imensas hélices que quando movidas pelo ar produzem energia) e os Geradores Solares, por exemplo, quando construídos em lugares mais altos do mapa, produzem mais energia do que um construído em pontos baixos. O vento, dependendo da direção, pode espalhar o fogo numa floresta, e o fogo quando em contato com suas unidades, pode queimá-las. Já as unidades danificam menos o inimigo se elas estiverem localizadas num terreno mais baixo do alvo. E ainda há criaturas denominadas "Abomináveis" (seres modificados geneticamente) que podem se tornar hostis de uma hora pra outra.

Beleza brasileira


Por falar em cenário, este é bem favorecido pelo ponto forte de Outlive: o "engine" gráfico. Podendo rodar numa resolução que varia de 640 x 480 até 1024 x 768, nota-se a preocupação e o potencial dos programadores da Continuum Entertainment com o visual. Muito bem detalhadas, as construções podem ser observadas em todas as etapas da obra. No princípio vê-se só a base da construção, e à medida que esta vai sendo completada, percebe-se uma armação de aço, e posteriormente o acabamento sendo feito até estar pronta.

E para compor o belo processo de construção, as unidades e construções são muito bem animadas e cheias de detalhes. Os robôs de construção têm um braço mecânico semelhante a uma pinça, que metodicamente coleta o material num canto próximo à unidade e o coloca na obra. Tudo isso com um movimento bem convincente.

As fábricas de veículos e de aeronaves, por exemplo, quando estão fazendo alguma unidade, expelem uma fumaça de suas chaminés. As usinas nucleares também produzem um efeito (uma luz verde cintilante) de suas grandes chaminés, e quando destruídas expelem radiação que afetam as unidades.

Embora o visual não chegue ao nível de um Red Alert 2 ou Commandos 2, é impressionante constatar como os brasileiros da Continuum conseguiram produzir cenários sofisticados e unidades bem detalhadas.

Novidades bastante estratégicas


As novidades ficam por conta do Laboratório de Pesquisas, do Centro Tecnológico, da Central de Inteligência e do Centro de Informações. O Laboratório de Pesquisas e o Centro Tecnológico são responsáveis, como o próprio nome diz, pelas pesquisas tecnológicas. Essas pesquisas são essenciais para o seu desenvolvimento durante o jogo, pois podem melhorar o poder de fogo de suas unidades assim como a resistência delas e também permitem que você faça tanques, aviões e construções mais sofisticadas. Já o Centro de Inteligência e o Centro de Informações são responsáveis pela espionagem do jogo, muito importante por sinal. Com ela você pode abrir seu campo de visão no mapa, sabotar construções inimigas paralisando as obras, roubar tecnologias, monitorar tropas e construções inimigas, roubar informações (crédito, quantidade de construções, número de unidades terrestres e aéreas), etc. Essas implementações são um fator bastante positivo de Outlive, pois não me lembro de nenhum jogo de estratégia em tempo real que explorasse tanto o fator espionagem e desenvolvimento tecnológico.

A estratégia também foi muito favorecida com a possibilidade de pausar o jogo e ainda sim poder comandar as unidades (opção muito boa para aqueles jogadores mais lentos que não conseguem administrar tudo o que acontece no mapa).

Outra excelente opção que favoreceu o fator estratégia foram as macros (teclas de atalho). Além daquelas conhecidas de jogos como a série Command & Conquer e Starcraft (marcar grupos de unidades, realizar patrulhas, etc), destaca-se a possibilidade de dar várias ordens para uma mesma unidade segurando apenas uma tecla. Ou seja, se você desejar que seu robô construtor faça uma torre de defesa, uma fábrica de veículos e depois uma usina nuclear, basta você seleciona-lo, segurar a tecla "shift", e ordenar para que faça todas as construções citadas acima. Ele cumprirá as ordens recebidas sem hesitar.

Em Outlive você ainda tem a possibilidade de ordenar pontos de fuga para quando as suas unidades sofrerem um certo dano. O percentual de dano ideal para elas fugirem para o ponto estratégico (o ponto estratégico pode ser uma base reparadora) é configurado por você. Isto possibilita que você não perca as unidades construídas e esquecidas no mapa perante o fogo inimigo, já que elas fugirão assim que alcançarem certo dano. Interessante, não?

O ponto negativo de Outlive no quesito jogabilidade é o baixo número de unidades e construções disponíveis (um pouco mais de 20 para cada facção), que limita a estratégia e desfavorece a durabilidade. Este fator pode frustrar alguns jogadores, que irão se cansar rapidamente da falta de opções. De resto, Outlive pode ser considerado muito bem balanceado e divertido.

?? claro que a diversão da maioria dos jogos de estratégia em tempo real fica por conta do modo multijogador, e este não decepcionou...Você pode jogar Outlive por modem, por rede local (IPX), por cabo serial, e ainda, para a minha surpresa, o pessoal da Outlive criou o sistema CGS (Continuum Game Server). Trata-se de um serviço gratuito para aqueles que desejarem entrar no campo de batalha com até dezesseis jogadores simultaneamente via Internet.

Com possibilidades de configurar os confrontos on-line com condições de vitória diferentes (cada um por si sem possibilidade de formar alianças, capturar a bandeira, destruir todas as unidades e construções inimigas, e destruir todas as construções) e podendo também jogar um mapa ou campanha feita através do editor de campanha, a durabilidade de Outlive é ampliada.

Seja disponibilizando algumas tecnologias para o desenvolvimento durante o confronto, ou criando unidades especiais, o editor de campanhas também revela-se uma ferramenta fenomenal para a criação do cenário ideal na visão do jogador.

Santo de casa não faz milagres


Outlive é um bom jogo de estratégia com idéias de clássicos como Starcraft e a série Command & Conquer, além de ter conteúdo exclusivo. Por questões de infra-estrutura, know how e grana, não pode ser comparado às mais recentes versões de gigantes da estratégia como Red Alert 2, Commandos 2 e Warcraft 3. Mas neste review levou-se bastante em consideração a extrema capacidade, dedicação e iniciativa desses bravos brasileiros, já que não tiveram as mesmas condições de trabalho de uma Westwood, Eidos ou Blizzard.

Provou-se aqui mais uma vez que o talento de algumas pessoas pode superar os milhões de dólares e o marketing agressivo de algumas das mais conhecidas distribuidoras mundiais.

O Veredicto:
Há muito ainda para ser melhorado em Outlive, mas com certeza esse título significa muito para o Brasil. Embora não esteja no mesmo nível de excelência das últimas produções de gigantes da indústria, um jogo brasileiro deste calibre tem uma espécie de aura que o torna muito especial e altamente recomendado. Parabéns Continuum!

Prós:
+ Um produto 100% Nacional;
+ Equipe de desenvolvimento tem colhões de aço;
+ Bons gráficos;
+ Sistema CGS via Internet;
+ Muitas novidades para o gênero estratégia;
+ Outlive estimulará o mercado de jogos brasileiro.

Baixar Patch de Outlive!





Site do download do patch 1.01


http://www.lemon.com.br/produto.cfm?id=4481#download

Veja e aprenda!


* Partida gravada em 18/10/2010. Neo faz uma tática bem simples e deixa o jogo gravado para novatos aprenderem a jogar e não ficarem imaginando que os jogadores mais experientes usam CHETS...

Esta foi uma partida gravada na versão DEMO....

Muitos jogam a versão completa. Venha fazer parte desta turma.

Jogadores da internet que merecem nosso Reconhecimento!


*Neo contra Dominador. Neo apelou legal e toma-lhe morfo!!!!!

Ultima aparição de NEO no game RANGER. Depois disto, qualquer um que aparecer é mero clone!!!!